17. geração do fim-do-mundo.
Thursday 12 March 2009
Tínhamos os Jetsons, o Galaxie, Neil Armstrong e naves flutuantes e coisas piscando. Tínhamos até algumas visões trágicas sobre a década de oitenta (o que não foi de todo mentira, na verdade). De um modo ou de outro, tínhamos o Futuro. Hoje, temos o Apocalipse.
As motivações se esvaziaram como nunca antes. Os planos a longo prazo são no mínimo incoerentes; o mais correto seria dizer estúpidos. Não é mais uma questão de pessimismo versusotimismo, alienação versus engajamento. O fim não está próximo, ele é agora.
Quais as implicações deste fatalismo?
Vale a pena rasgar qualquer cortina e buscar a tão-sonhada Verdade e Felicidade Plena, ou é melhor nos atolarmos ainda mais, já que nada vai adiantar mesmo?
A resposta das gerações do fim do mundo parecem possuir uma grande inclinação para a segunda escolha. Pior, melhor?
De que importa?? O mundo já vai acabar, mesmo!
Então, é por isso que eu “faço cinema”.
4 comments:
Isso tudo é falta de Deus no coração.
Oremos.
Então a arte é inútil?!
Próxima semana: Velocidade Máxima como metáfora-profecia para o mundo moderno.
Nossa! Que "belíssima" expressão idealista de niilismo determinista! Prefiro não adentrar nos meandros desse disparate...
Massssssss... cada um vive os delírios que fazem sentido para si. :)
André, você que é burro e não entende que existem textos de ficção.
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